(Publicação de autoria de Birgitte Solhøj Nielsen, criadora de buldogues franceses dinamarquesa, do canil PPC Bulldogs – Perro Pelea Cordobes. Leia o original aqui)
Este álbum de imagens destina-se a mostrar como a coluna vertebral dos buldogues franceses se adapta em um corpo de comprimento curto, médio e longo. 
Algumas colunas vertebrais mostram-se deformadas da região lombar à região torácica, o que resulta na formação de uma área fragilizada. Algumas ficam comprimidas na região do tórax. Mas, em alguns casos, observa-se ambas situações.  
Quanto mais longo o cão, menores as angulações e deformações. Entretanto, cães com corpo muito longo provavelmente têm pontos enfraquecidos ao longo da coluna.
Cães que apresentam a coluna deformada na região torácica mais anterior, frequentemente, exibem questões respiratórias, uma vez que essas vértebras estão associadas à traqueia. Esses são os cães que costumamos ver nos dogshows que estão com a cabeça mais baixa [eles não conseguem verter a cabeça para o alto] porque têm o pescoço pouco flexível. 
Categorizo o buldogue francês “curto” como sendo aquele que possui corpo quadrado, com altura e comprimento iguais. O buldogue francês de comprimento “médio” como sendo aquele que possui comprimento até 5 cm maior que sua própria altura. Buldogues franceses “longos” são aqueles que possuem mais de 5 cm de comprimento, em relação à altura.

O objetivo dessas imagens é apenas mostrar as angulações adaptativas da coluna vertebral, nos buldogues franceses. A coluna irá sofrer angulações para conseguir se adaptar ao espaço que lhe cabe, em um corpo de formato pouco natural – a menos, é claro, que você reproduza frenchies que possuam a massa óssea de um chihuahua. É importante que você esteja ciente dessa particularidade dos buldogues. Particularmente, após estudar tantas radiografias de coluna, prefiro os cães de comprimento médio e longo.

Ilustração da coluna vertebral dos cães
Ilustração da coluna vertebral dos cães
Características anatômicas

Macho com comprimento médio do corpo – seu comprimento é ligeiramente maior que a sua altura (corpo retangular). Observe que as linhas são desenhadas a partir do ombro até o quadril, para medir o comprimento do corpo. Para medir a altura, a linha traçada passa pela cernelha.
Radiografia da coluna vertebral do buldogue francês acima descrito (corpo de comprimento médio). [Para um buldogue francês, pode-se considerar que essa coluna seja ótima] 
Buldogue francês de comprimento curto/médio. Vértebras comprimidas. Hemivértebra em L1, em uma crítica posição.
Buldogue francês de comprimento curto/médio, apresentando menor angulação na coluna que o cão da imagem acima. Entretanto, apresenta vértebras comprimidas na região torácica.
Buldogue francês de comprimento médio/longo.
Buldogue francês curto. Coluna vertebral angulada, vértebras comprimidas e vértebras torácicas deformadas.
Buldogue francês de comprimento médio.
Buldogue francês de comprimento médio/longo.
Buldogue francês curto/médio. Vértebras torácicas comprimidas.
Buldogue francês curto. Coluna vertebral muito angulada, vértebras torácicas comprimidas.
Buldogue francês curto. Coluna vertebral angulada, T13 em uma situação crítica.
 Buldogue francês curto. Coluna vertebral angulada, vértebras torácicas comprimidas.
Buldogue francês curto. Coluna vertebral angulada, vértebras torácicas comprimidas, T13 em uma situação crítica.
Buldogue francês médio. Vértebras torácicas comprimidas.
Buldogues francês curto.  Vértebras torácicas comprimidas.
Buldogues francês curto/médio.  Vértebras torácicas comprimidas.
Buldogues francês médio.
Buldogues francês médio/longo.
Buldogue francês curto. Coluna vertebral angulada.
  
Buldogues francês médio/longo.
Buldogues francês curto.
Buldogues francês médio/longo.
Buldogues francês curto.
Buldogues francês médio/longo.
Buldogues francês médio.
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No texto, grifos em marrom, são comentários da autora deste blog.
Em todos esses anos de experiência com a raça, nunca vimos um único buldogue francês com a coluna 100% normal. Por isso, proteja a coluna do seu cão!
  • não permita que ele salte dos móveis
  • não permita que ele salte nas pessoas
  • não dê trancos na guia
  • ao transportá-lo, dentro do carro, mantenha-o firme ao cinto de segurança
→ Leia nossas postagens sobre Lesão Medular em Buldogues Franceses. 


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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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